quinta-feira, 9 de setembro de 2010

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a infinita certeza de que nada é
a ínfima incerteza de que tudo não é
a dúvida
a convicção
divagar, devagar e sempre
até chegar na conclusão de que nada é completamente objetivo
e o adjetivo certo é Beleza
o equivocado é não se sensibilizar com
a vida é deliciosa quando se encontra a liberdade
a liberação nasce também do esquecimento
lembremos!
o ouvido nem sempre ajuda no pensamento
desliguemos!
há de se meditar
esvaziemos a mente
plantemos arvores
catemos sementes
seja saudável a saudade
tudo tudo tudo no seu tempo
novamente
em loop
até chegar a primavera da gente
infante
e então crescera da vacuidade um lindo pensamento
agirá na verdade
sentirá o carinho
vivenciará amor
até sobrar nada que não o contenha
e um sorriso no rosto
uma escova de dentes
e sempre sinceridade
o objeto é a bondade
o eu o de estudo
em tempo integral
o outro é o tudo
e contidos perdemos a graça
expandamos
aceita a natureza
perdoa
ouve
mergulha
respira
há de se aprender a ser ser
deixa
eis a deixa

(depois das Nadificações da Natalia)

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