[Continuação de "Sobre os anseios e o mundo de ilusões dentro de cada seio"]
Zé: -Você conhece aquela do vegetariano?
Ana: -Não! Qual é?
Z: -Levou a moça pro mato e comeu a moita!
A: - oO E há quem não goste de verDura! (pensando)
Quem já foi, ou é vegetariano, entende ou entenderá o que digo.
Amar à distância, é namorar ao estilo vegetariano.
Tenho dito e acredito que mesmo as pessoas que idealizam um relacionamento não físico e espiritual, não conseguem viver relacionamentos à distância. Infelizmente é assim.
Sinto em mim algo diferente, eu sei. Posso viver minhas histórias à distância por muito tempo sem tanta agonia e olha que sou altamente carnívoro, entenda bem, CAR-NÍ-VO-RO.
A presença física é fantástica, mas não é tudo. Sexo é bom, é o que há; o calor do corpo de quem estamos vivendo uma história é magia pura, mas será que não dá pra viver sem isso o tempo todo?
Quando há feedback em um relacionamento com os essenciais (verdade, liberdade, respeito, amor), há tranqüilidade. Tranqüilidade no sentido de paz interna, por que você é suprido do que realmente importa quando vivendo algo verdadeiramente profundo. Faço questão de frisar que não falo de tranqüilidade no sentido de não sentir ciumes, medo da traição, insegurança. Falo de outra coisa mesmo, tente distinguir, sei que pode. Vale pensar que há algo muito comum no ser humano e mais latente ainda nas mulheres, que é o medo da solidão. Diria que 4/5 delas funcionam nessa sintonia. Parece muito? E é! Mesmo as que já vivem um relacionamento estável por anos, temem o fim desse relacionamento. Até mesmo as casadas, temem, sentem medo de ficar sozinhas, de não encontrarem uma pessoa pra amar, alguém que as ame de verdade e isso é o que realmente é levado em consideração, ou deveria ser levado prioritariamente. Existem relacionamentos que sobrevivem bodas e bodas sob esse fantasma, na fantasia de que: um relacionamento por si já é em todas as circunstâncias fonte certa de felicidade e segurança.
Falava de sintonia, mas a verdade mesmo é que nesse dial só há estática e desarmonia. Do que adianta acreditar em algo que não acreditamos, que sabemos ser uma mentira. Mentira maior, pois é uma mentira contada para si, tendo pra mim que mentir é sempre mentir pra si. E tentar se enganar é o eclipse da vontade, da personalidade, do eu, da alma.
Mulheres que vivem relacionamentos assim, numa visão metafórica, são muito parecidas com as moças que passam pela clitoridectomia. Assim como aquelas moças da Africa, Oriente Médio e Sudeste Asiático, lhes é privado algo essencial, o poder de ser feliz completamente. Apesar do nome complicado, tudo é feito de maneira tão simplória que a maior parte das mulheres ficam estéreis e outras tantas morrem pela falta de higiene no trato. Parece algo distante da realidade apresentada, mas não é bem assim distante de uma mulher dentro de um relacionamento assim, privada de sua liberdade, de sua vontade, de seu prazer. Imagine só, ou faça um scan, uma ressonância magnética em sua vida e você vai entender que estar com alguém que não se gosta, e ou que não nos trata como esperamos é: conviver com quem não precisamos, viver uma rotina que não nos diz respeito, e como as moças supra-citadas, fazer amor sem prazer. Essas mulheres correm o risco de se tornarem amargas, depressivas, se anularem enquanto ser humano gradativamente. Ao contrário das mutiladas na carne, parem sem parar, na esperança de ter algum prazer na vida, ou perpetuar esse relacionamento; o que é sabido não trazer felicidade e segurança alguma, muito o contrário, só trás mais responsabilidades.
Por que aprender a ter relacionamentos vegan?
Simplesmente por entender que "nossa" cultura de relacionamentos não nos faz forte, não nos respeita, não nos dá a liberdade, não nos ensina isso, não fala a verdade. Sendo mais correto, essa cultura não nos diz respeito, não é nossa e ponto final. Tudo que nos foi ensinado precisa ser revisto, reeditado e só ai então, passado as novas gerações. Imagine milênios de imposições, extermínios, fogueiras, estupros, lavagens, alienações; amenizando assim nosso poder de crítica e nossa força de vontade, nosso discernimento, nossa vontade de mudança. aaaaaaaaah!
Precisamos aprender a amar e que é amor. Descartar toda essa babaquice "mitológica" e enxergar a realidade, pisar no chão. E isso não significa não amar, não se apaixonar, não querer ficar junto, não querer viver algo com alguém. Viver algo "vegetariano" é como uma escola pra entender tudo que falo.
E como diria DeRose: Ser vegetariano não é ser "macrô"!
Bom Apetite!
Um comentário:
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