sexta-feira, 4 de julho de 2008

Luz do Sol



[
É preciso escrever
Para o não romper das nuvens
Para que os óvnis não recuem
Para que as vozes não se desculpem
Dissipando-se assim as dúvidas
Despertando-se assim das ruas
]


Esse caminhar de caminho estreito,
É longo e sinuoso,
De ladear-se em mato verde, flor.

Apertado, de só caber o caminhar de tão estreito
Arvores por perto, arboretos, pássaros, ninhos
O sol brinda a cada clareira, mostrando a relva molhada da chuva que passou.

Iluminado!
As borboletas
Com suas pequenas gotas de chuva nas asas,

Tudo se move em vida
Numa só brisa se mostra a fruta escondida
A folha caída

O cheiro úmido da terra

E sigo à caminho
Do rio de meu tempo subjetivo
Mergulhando da ponte, sentindo na pele o frio da água

Estimulante!
Um abraço que cola em meu peito rente ao meu corpo
Perfazendo-se ao meu desejo sem esforço

Beija a boca, beija o rosto

E mergulha
Mergulha e vai direto na felicidade que procurei
Me deixa sem fôlego, sem sufoco

Mas o pássaro cantou
Num chamar que era lindo e me levou num vôo de planar sobre o vale
Que vale mais que mil sensações

E me entreguei a ti.

Sabor Jambo

[14/04/06]

Um comentário:

Anônimo disse...

Cadê o cabra que nunca mais postou nada... Luz do sol, e amor nos tempos de dengue... :)