
Sou um homem perdido em mim,
Perdido no que me dei,
No que me amei,
No que vivi.
Sou um homem da pós-modernidade apaixonado,
Amando profusa e harmonicamente.
Com desejos mais que sinceros de me fazer presente.
Estou de pé
Em pino
Com a tez querente de teu desatino.
Destino!
Me introduza sem medo,
Tenho paciência tenho paciência,
Em tua vida
E já não é cedo.
Vamos-nos ao cimo.
Com pele de cordeiro
E alma de saci com boitatá.
Ateie-se!
Atreva-se!
Espero que teu amor se reproduza,
Como se fazendo amor em semi-breves.
Mil estímulos que se dividiriam em fusas,
Mas que se deslizam no tempo
Imitando o movimento das pedras,
Das dunas.
Aceitando em si
O que em mim coaduna a todo momento,
Que já habitava-me o DNA.
Nessa vida devida,
Nada de outra lida,
De instantes vacilantes,
De ficar confusa,
De instinto pusilânime.
Esse é o momento dínamo!
Amo,
Ame!
[Isto é uma ordem!!!]