sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O amor nos tempos de dengue*


Gabriel, Perdoe-nos, sabemos pouco sobre o que brincamos.

Depois de uma ausência não comunicada, volto para falar um pouco mais sobre gente e de suas aventuras na tentativa de conviver.

"Alma gemia, cansou e num faz mas som nenhum"
[Marcinha, de Candeias].

"Eu sei que Míriam é a mulher da minha vida. Mesmo ela não querendo viver um relacionamento comigo, eu quero viver minha vida ao lado dela."
[Daniel, de Arco-Verde]

"A minha vizinha, Dona Soledade, disse assim: 'Minha filha vai casar pura, isso é tão raro. Morro de orgulho de minha filha!' Coitado do cara que casar com ela, imagine, ter que comer gohan(arroz branco) todo dia, sem mistura."
[Francisco Takajiba, da Liberdade]

Hoje em dia acredito que se relacionar as vezes seja bem parecido com o processo da dengue. Pense comigo,...
o bicho procura sua pele, pousa em você, taca a picadura, lhe suga, depois que vai embora ainda deixa um virus, a coisa esquenta, depois vem as dores pelo corpo.
Ai evolui: dor de cabeça pra valer, mais febre, dores nas articulações.
Quando complica e vai mais longe: enjôos, etc...
Se relacionar hoje pode ser motivo de dores de cabeça.

[*Título criado a partir de comentário de Jampa]

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